Tratar epilepsia com psicodélicos pode ser possível. Hoje em dia já existem estudos e pesquisas que apontam que algumas doenças mentais podem ser tratadas e controladas com o uso de psicodélicos.
Isso ocorre porque os cogumelos possuem substâncias benéficas para o cérebro humano. Ou seja, tais substâncias como a psilocibina tem ação anti-inflamatória e aumenta a ligação nos neurônios cerebrais.
Então, a medicina em parceria com a ciência vem estudando os efeitos dessas substâncias no cérebro humano a fim de usá-la como tratamento de pacientes com doenças degenerativas do cérebro.
Veja a seguir, como esse avanço pode contribuir para o tratamento da epilepsia, e como o uso de psicodélicos pode contribuir para amenizar a doença.
Epilepsia tem cura ou tratamento?
A epilepsia tem cura quando diagnosticada precocemente, ou seja, se descoberta no início e tratada em tempo.
Quando descoberta, a doença é tratada com a medicação apropriada, e se não surtir o efeito desejado, avalia-se a possibilidade de fazer cirurgia no paciente.
A epilepsia é um distúrbio elétrico causado no cérebro humano. Quando se manifestam, essas crises causam uma descarga anormal nas células do cérebro e isso faz com que ele emite sinais inadequados ao corpo.
A epilepsia pode se manifestar em diferentes sintomas durante a crise, confira alguns:
- Corpo rígido;
- Contrações involuntárias;
- Movimentos do corpo desordenados;
- Perda da consciência;
- Salivação excessiva;
- Tremores e contrações dos membros involuntariamente.
Vale lembrar que em algumas crises o paciente pode ter ausência ou desligamento, como se fosse um desmaio, mas com olhar fixo ou perda de contato.
Independente da causa, sendo genética ou alguma condição clínica, a epilepsia tem tratamento com medicamentos antiepiléticos. No entanto, a ciência e a medicina vêm estudando alternativas para tratar e prevenir a doença.
E os estudos com substâncias psicodélicas vem ganhando força e dando resultados positivos.
Tratar epilepsia com psicodélicos
As substâncias psicodélicas não são drogas viciantes. Elas são substâncias que quando consumidas entram no organismo e aguçam os sentidos, como a percepção e consciência.
É o caso das substâncias extraídas dos cogumelos, a psilocibina. Grande parte das substâncias atuam no cérebro especificamente no sistema serotoninérgico.
Essa parte do cérebro é onde se concentra a serotonina, hormônio responsável por diversos transtornos mentais. Portanto, grande parte dos medicamentos e substâncias utilizadas para o tratamento mental são direcionados a ele.
Dessa forma, os alucinógenos podem ter uma grande contribuição para transtornos mentais.
Uma crise epiléptica raramente deixa sequelas, no entanto com crises persistentes, o paciente corre o risco de sofrer lesões cerebrais, e se não for controlada adequadamente causa danos mais graves.
Porém, vale lembrar que para o paciente ser diagnosticado deve ter acompanhamento médico.
Assim como fazer o tratamento com as substâncias psicodélicas, também deve ser acompanhada para evitar intoxicação ou agravamento dos sintomas.
O que dizem os estudos sobre essa substância para o tratamento de transtornos mentais?
Atualmente a medicina tem mostrado grande interesse nessas substâncias, justamente para tratar a saúde mental dos seres humanos.
Muitos pesquisadores vêm utilizando os cogumelos e outras substâncias alucinógenas para desenvolver estudos nessa área. No entanto, os processos são preliminares e um pouco demorados, mas bastante animadores.
Em primeiro lugar, vamos citar que os estudos realizados com substâncias psicodélicas seguem normas de segurança e manipulado na sua forma mais pura possível para evitar contaminações.
O paciente elegível ao tratamento então, pode começar a se tratar de forma controlada e supervisionada, de acordo com a doença em específico, como a epilepsia.
Inicialmente o paciente passa por uma anamnese com um médico especializado e começa a terapia, onde algumas seções são específicas para administração do psicodélicos.
Embora pouco divulgados, os estudos mostram que as substâncias psicodélicas aplicadas no âmbito da psiquiatria aumentam a conexão cerebral das células neurais.
Dessa forma, diminui a ansiedade e a depressão, dando outra perspectiva de mundo aos pacientes, além de trazer mais saúde à massa cerebral.
Com o avanço de mais pesquisa, possivelmente essas substâncias farão parte dos tratamentos para a saúde mental, em forma de medicamentos controlados.
Prós e contras dos tratamentos para epilepsia e doenças mentais com psicodélicos
Estudos feitos nos últimos anos, para beneficiar a saúde mental dos pacientes, mostram que os psicodélicos sem efeitos alucinógenos, é uma possibilidade na indústria farmacêutica.
Os modelos de tratamentos de doenças mentais atuais são mais caros, e o tratamento com as substâncias dos cogumelos e outras plantas medicinais, futuramente pode ser possível. Isso porque possuem custos mais baixos.
No entanto, a dificuldade de implantar esses tipos de medicamentos no mercado é uma tarefa desafiadora.
Porque, a liberação das substâncias pode ser demorada, e a Anvisa, órgão fiscalizador, exige vários testes.
Assim como o órgão, também exige pesquisas que comprovam a eficácia e segurança das substâncias para então serem comercializadas como medicamentos.
Cuidar da saúde mental é a melhor solução para evitar maiores danos cerebrais
Ter uma boa alimentação, dormir bem e exercitar a mente garante a saúde do cérebro, bem como não fazer uso de drogas ilícitas ou fumar. No entanto, quem sabe que é epilético, deve fazer o tratamento correto para evitar manifestações das crises.
Geralmente quem faz tratamento tem uma melhora, mas aproximadamente 30% dos pacientes recorrem a tratamentos alternativos além dos medicamentos para fugir das crises, veja:
- Evite o glutamato monossódico, ele é encontrado em alimentos embutidos como salames, mortadelas e produtos industriais.
- Evite adoçantes, açúcar refinado e derivados do leite, esses alimentos são responsáveis por desencadear vários estímulos elétricos no cérebro.
- Coma bastante frutas, verduras e alimentos ricos em propriedades antioxidantes e ômega 3. Alimentos com essa propriedade fortalecem o cérebro e aumentam a concentração.
- Faça atividades que estimulem o cérebro, como leituras e jogar xadrez.
- Coma cogumelos em suas refeições ou consuma como suplemento em cápsulas. As substâncias desta planta possuem antioxidante e fazem bem para o cérebro.
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