As culturas orientais consomem psicodélico desde tempos antigos. Os psicodélicos também são conhecidos como cogumelos mágicos e auxiliam em alguns tratamentos, no entanto, é preciso tomar cuidado para utilizá-los de forma correta.
Saber a quantidade certa para usar é importante, pois dependendo da quantidade pode causar alterações de consciência, náuseas, suor e outros efeitos colaterais.
A psilocibina é um componente psicodélico encontrado nos cogumelos e estudos apontam que pode ser eficaz para auxiliar no tratamento de pacientes que sofram de depressão profunda.
Culturas orientais consomem psicodélico – O que são cogumelos mágicos?
Cogumelos mágicos também são conhecidos como psicodélicos. Eles são tipos de fungos que crescem nos solos e suas substâncias psicoativas podem promover alterações em regiões do cérebro, alterando a percepção das pessoas sobre as coisas à sua volta.
Os principais cogumelos deste tipo são o Panaeolusspp e o Psilocybe cubensis. O Panaeolusspp é da espécie Amanita muscaria que não possui proibições.
Dependendo de como a pessoa se encontra o consumo dessa substância pode causar alterações sensoriais e visuais, mudança de consciência, sonolência e até mesmo alucinações. Isto acontece devido a substância psilocibina. Sendo assim, vamos saber mais sobre ela a seguir.
Saiba mais sobre a psilocibina
Esta substância encontrada nos cogumelos é um alcaloide que possui estrutura bem parecida com a serotonina. Sua atividade alucinógena gera efeitos como distúrbios sensoriais e alucinações.
No Brasil, encontramos essas espécies que pertencem aos gêneros Pluteus, Panaeolus e Psilocybe, que contém alcalóides endolíticos que são derivados do triptofano. A psilocibina é um exemplo desses alcalóides.
Ela também é conhecida como cogumelos mágicos, os famosos psicodélicos.
Após ingerir a psilocibina, entre 15 e 45 minutos, aparecem efeitos alucinógenos que podem gerar desconfortos gástricos causando tonturas e vômitos, no entanto, a seguir pode- se notar uma sensação de bem estar evoluindo para alucinações visuais, fazendo perder a noção de realidade.
O cogumelo mágico encontra-se em chás ou desidratado e moído para ser,, então, colocado em cápsulas.
Existem estudos da psilocibina desde 1960 para uso médico, em auxílio para a esquizofrenia e transtornos de personalidade. E já existe comprovação dos efeitos positivos dela em tratamentos de T.O.C. (transtorno obsessivo compulsivo).
Os psicodélicos são legalizados?
Os cogumelos mágicos estão sendo cada vez mais estudados pelos benefícios que podem trazer à saúde.
Devido aos efeitos alucinógenos que podem causar ainda existe resistência para a legalização desta substância, no entanto, muitos estudos estão sendo feitos e existe uma grande possibilidade de acontecer a liberação dessa substância para usos medicinais.
A maior parte dos países do mundo todo ainda não legalizaram os cogumelos mágicos, portanto, são proibidos praticamente no mundo todo, tirando algumas exceções como, por exemplo, Japão e México onde pode utilizá-los sem problemas.
Aqui no Brasil não é legalizado ainda, mas com o avanço dos estudos que mostram os benefícios dos cogumelos mágicos é possível que não demore muito para que isso aconteça.
Como as culturas orientais consomem psicodélico
No Japão os cogumelos também conhecidos como Ninoko são muito utilizados tanto na culinária como para fins medicinais.
Eles são corpos frutíferos dos fungos que podem ser comestíveis ou não e podem ser de várias cores e formatos.
A estação melhor para seu cultivo é o outono, pois o desenvolvimento deles acontece quando o clima está úmido.
Os japoneses têm relação com os cogumelos que desde a antiguidade utilizavam como moeda de troca, variando, assim, o valor conforme a dificuldade de se encontrar cada espécie.
O cultivo deles tornou- se cada vez mais comum e hoje em dia existem mais de quatro mil variedades. Não é à toa que eles são os maiores produtores do mundo, sendo campeões no cultivo em cativeiro.
Cultivar cogumelos é uma arte precisa, cautelosa e higiênica na sua colheita. O Brasil vem crescendo no cultivo dos cogumelos graças à imigração japonesa, sendo aqui o mais conhecido como champignon, que é um tipo comestível e não venenoso de cogumelo.
A grande maioria de espécies de cogumelos encontra-se na Ásia e podem, assim, ser tanto comestíveis como psicodélicos.
Os cogumelos mágicos ou psicodélicos podem ser perigosos por seu efeito alucinógeno, no entanto, estão sendo cada vez mais aceitos por identificarem que não causa dependência e que seus efeitos colaterais não são letais e passam logo.
Os benefícios desses cogumelos ultrapassam os desconfortos causados pela psilocibina. Alguns desses benefícios são:
- Combate à cefaleia;
- Auxilia no controle da ansiedade;
- Contribui para o combate a anorexia;
- Ajuda também no tratamento de transtornos obsessivos compulsivos (T.O.C).
Encontram-se, portanto, em cápsulas e em chás. No Japão é comum vender esse tipo de cogumelo sem restrições em vendas no comércio de rua, por exemplo.
Os psicodélicos e a cultura oriental
Como vimos a cultura oriental é a que mais conhece e tem familiaridade com os psicodélicos. Existe uma dedicação a todos os tipos de cogumelos desde o seu cultivo.
Seja para culinária ou fins medicinais, os japoneses utilizam muito os cogumelos de uma forma geral.
Devido a cada vez mais existirem estudos sobre os benefícios que os cogumelos podem trazer à saúde, eles estão cada vez mais sendo utilizados não apenas pelos orientais como pelas pessoas do mundo todo.
Os psicodélicos nem sempre foram bem vistos pelo mundo por seus efeitos colaterais, no entanto, atualmente os benefícios que identificaram pelo seu uso, fizeram com que muitas culturas começassem a considerá-los como auxílio para o alívio de sintomas de algumas doenças.
Por mais que os estudos estejam avançados neste sentido, no entanto, alguns países ainda consideram a psilocibina, uma substancia ilegal, na verdade na maioria dos países esta substância não possui legalização.
Muitos acreditam que não vai demorar para que aconteça a liberação dos cogumelos mágicos no mundo todo, entretanto, existem pessoas bem resistentes a esta ideia.
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