Em primeiro lugar, você sabia que os cogumelos mágicos contém psilocibina? Uma substância capaz de criar experiências esclarecedoras e desafiadoras no seu cérebro.
Portanto, um estudo recente revelou que essa substância produz múltiplas experiências, modificando a comunicação do cérebro com ele mesmo.
Como foi realizado o estudo?
Desde já, através de ressonância magnética funcional (FMRI em inglês), pesquisadores da King’s College no Reino Unido captaram imagens do cérebro de dois grupos diferentes: indivíduos que receberam uma dose de 2 mg de psilocibina, e aqueles que receberam um placebo.
Enfim, O resultado dos exames mostraram aumento da atividade em diversas regiões em todo o cérebro.
Dessa forma, olhando mais de perto, os pesquisadores verificaram que a substância estava realmente formando diferentes conexões e, passado o efeito, a atividade cerebral voltou ao normal.
Ou seja, os resultados mostram que novas conexões permitam que as partes do cérebro que não costumam falar um com o outro antes, passem a se comunicar.
Estes percursos alterados podem desencadear uma experiência descrita como ver sons ou cheirar cores.
Na publicação do Journal of the Royal Society, Eric Brodwin do Business Insider diz “Imagine a informação em seu cérebro sendo compartilhada em um sistema interligado e com um sistema de rodovias de tráfego pesado. Nesse exemplo, a psilocibina não é a remoção das rodovias.
Em vez disso, ela simplesmente constrói novas.“
O que muda com essa descoberta?
Acima de tudo, esta nova visão do que a psilocibina faz para o cérebro pode ajudar a explicar anos de descobertas anteriores sobre os efeitos psicológicos da substância, incluindo como os cogumelos mágicos parecem reduzir os sintomas da depressão.
Além dos efeitos positivos, a psilocibina pode aumentar o otimismo, melhorar a saúde psicológica, e até ajudar uma pessoa a parar de fumar.
Outros estudos da psilocibina:
Antes de tudo, Já em um estudo de 2012, na Imperial College London, o neurocientista David Nutt descobriu que em pessoas sob efeito da psilocibina, a comunicação cerebral nas áreas tradicionais do cérebro foram silenciadas, inclusive em uma região que se pensava desempenhar um papel na manutenção nosso senso de Self.
Em pessoas deprimidas Nutt acredita que as conexões entre os circuitos cerebrais nessa região senso–de-si são fortes demais, por isso pensamentos e sentimentos de auto-crítica negativa se tornam obsessivos e avassaladores.
Dissolver essas conexões e criar novas, segundo ele, podem proporcionar alívio intenso:
“As pessoas que entram em pensamento depressivo, seus cérebros são sobrecarregados de conexões”, disse Nutt à “Psichology Today”.
E os aspectos psicológicos do uso da substância?
Em primeiro lugar psicólogos da Johns Hopkinschegaram a conclusões semelhantes quando induziram experiências fora do corpo, em um pequeno grupo de voluntários com doses de psilocibina.
Imediatamente após as sessões, os participantes disseram que se sentiam mais abertos, mais imaginativos e mais capazes de apreciar a beleza.
Posteriormente, ao entrevistar os voluntários, um ano depois, quase dois terços deles disseram que a experiência tinha sido uma das mais importantes em suas vidas.
Inclusive Nick Fernandez, ex paciente de câncer e estudante de pós-graduação de psicologia, que tomou psilocibina como parte de um estudo da universidade de Nova York e experimentou esses mesmos sentimentos de liberdade e positividade.
“Pela primeira vez na minha vida, eu me senti como se houvesse … uma força maior do que eu, algo dentro de mim estalou e eu experimentei uma… mudança que me fez perceber que todas as minhas ansiedades, defesas e inseguranças não eram algo com que se preocupar.”
Enfim, Se você também quiser conhecer os efeitos da psilocibina, compre aqui.
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